{"id":1638,"date":"2021-10-12T23:12:28","date_gmt":"2021-10-12T23:12:28","guid":{"rendered":"https:\/\/www.alexbrunodesign.com\/?p=1638"},"modified":"2021-10-12T23:12:28","modified_gmt":"2021-10-12T23:12:28","slug":"cjun-o-filho-do-vento-nao-e-so-uma-brisa","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/strads.com.br\/2021\/10\/12\/cjun-o-filho-do-vento-nao-e-so-uma-brisa\/","title":{"rendered":"Cjun: O filho do vento n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 uma brisa"},"content":{"rendered":"\n

Atualizado: 27 de Set de 2020<\/p>\n\n\n\n

por Lucas Teixeira<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n

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\u2018\u2019Varios querem ta aqui onde eu t\u00f4, poucos querem passar pelo o que eu passei\u2019\u2019<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n

\u00c9 com esse verso que Cjun <\/strong>inicia sua produ\u00e7\u00e3o mais recente. Em \u2018\u2019Filho do Vento<\/em><\/strong>\u2019\u2019 o artista quer conversar diretamente com seus pares. Num questionamento aos pr\u00f3prios MC\u2019s, que de acordo com a vis\u00e3o do artista, \u2018\u2019est\u00e3o mais preocupados em aparentar ser algo que n\u00e3o s\u00e3o, ou que almejam alcan\u00e7ar lugares sem antes ter trilhado um caminho e constru\u00eddo uma base s\u00f3lida de trabalho<\/em>.\u2019\u2019 Entre essas e outras, a metalinguagem presente no som fica evidente.<\/p>\n\n\n\n

Mesmo com esse tema em tom de cr\u00edtica, segundo Cjun<\/strong>, o trabalho n\u00e3o deve ser encarado como uma diss, e sim como um parecer aos que se afastaram da ess\u00eancia. Dentro dessa vis\u00e3o, o uso da ironia \u00e9 uma ferramenta que explora essa quest\u00e3o, por exemplo, no momento em que usa uma arma de brinquedo em refer\u00eancia aos artistas que por ventura utilizam armas falsas em seus clipes:<\/p>\n\n\n\n

\u2018\u2019Acho que \u00e9 mais um questionamento sobre a realidade de ser um MC, o que esses MCs tem buscado, onde querem chegar com o que est\u00e3o fazendo\u2026<\/em>\u2019\u2019<\/p>\n\n\n\n

O refr\u00e3o do som deixa claro que as ambi\u00e7\u00f5es do artista n\u00e3o se limitam ao um sucesso da carreira enquanto estiver na ativa, mas que se tornem um legado \u2018\u2019sou tipo sample e fui feito pra eternizar.<\/em>\u2019\u2019<\/p>\n\n\n\n

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Apresentando: Cjun, de Bboy a MC<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Perguntar para o Cjun<\/strong> h\u00e1 quanto tempo ele est\u00e1 envolvido na cultura Hip Hop \u00e9 a mesma coisa de perguntar sua idade. Mas calma, se estiver meio confuso, agora vai ficar mais claro. Desde o nascimento, a vida do artista esteve permeada pelo cultura. Hoje com 25 anos, caneta de forma certeira e n\u00e3o tem o h\u00e1bito de desperdi\u00e7ar linhas.<\/p>\n\n\n\n

Junto com mais alguns amigos, o pai de Cjun<\/strong> foi um dos precursores do movimento Hip Hop<\/strong> em S\u00e3o Jo\u00e3o del Rei<\/strong>. Criaram o <\/em>Posse del Rei de Hip Hop<\/em><\/strong>, <\/em>um espa\u00e7o dedicado para que as pessoas pudessem vivenciar a cultura Hip Hop<\/strong> como um todo. <\/em>Antes da cria\u00e7\u00e3o deste espa\u00e7o somente o Rap era consumido e conhecido na cidade.<\/p>\n\n\n\n

\u2018\u2019Por volta dos 12 anos comecei a dan\u00e7ar break, e at\u00e9 os 17 segui mais nesse elemento<\/em>\u2019\u2019. Por sempre estar rodeado de todos os elementos da cultura, Cjun<\/strong> n\u00e3o se limitou apenas a dan\u00e7a, e criou o h\u00e1bito de escrever algumas letras e foi ent\u00e3o que ele percebeu que o Rap tamb\u00e9m estava muito vivo em si:<\/p>\n\n\n\n

\u2018\u2019Vi que era poss\u00edvel colocar o sentimentos nas letras e atingir as pessoas.\u2019\u2019<\/em><\/p>\n\n\n\n

A partir da\u00ed as m\u00fasicas lan\u00e7adas em seu canal<\/u><\/a> do Youtube contam o resto da hist\u00f3ria.<\/p>\n\n\n\n

O videoclipe \u2018\u2019Filho do Vento\u2019\u2019<\/strong><\/p>\n\n\n\n

O mais novo trabalho colocado na rua por Cjun<\/strong>, “Filho do Vento<\/em><\/strong>“, teve toda identidade visual<\/strong>, desde a filmagem, edi\u00e7\u00e3o, divulga\u00e7\u00e3o, fotografia e dire\u00e7\u00e3o planejada pelo artista em conjunto com Kellen Karla<\/strong>, fot\u00f3grafa e videomaker. Essa n\u00e3o \u00e9 a primeira parceria dos dois e o entrosamento fica claro durante o clipe, na familiaridade com estilo de trabalho de cada um. O beat<\/strong> \u00e9 assinado por Davi Carvalho<\/strong>, que tem produzido a grande parte dos beats usados por Cjun<\/strong>, e essa uni\u00e3o promete render ainda mais.<\/p>\n\n\n\n

Assista o “Filho do Vento”<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n

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